Victor
Emanuel Vilela Barbuy
"Ódio como elemento de luta; ódio cruel do inimigo, impelindo-nos
acima e além das limitações naturais das quais o homem é herdeiro e
tranformá-lo numa efetiva, violenta, seletiva e fria máquina de matar"
Ernesto "Che" Guevara
Em nossos dias não faltam inocentes úteis que admiram "Che" Guevara, usam camisetas com a foto deste indivíduo, repetem frases como "Hasta la victoria siempre!", "Hay que endurecerse pero sin perder la ternura jamás! " e "Se você treme de indignação perante uma injustiça no mundo, então somos companheiros." e pensam que ele era um pacifista e lutava pela liberdade e contra o imperialismo, chegando mesmo a compará-lo a Gandhi e até mesmo a Jesus Cristo.
Ora, como pode ser pacifista e lutar pela liberdade e contra o imperialismo um homem que, além de haver escrito as funestas linhas acima transcritas, admirava Lênin, Stálin e Mao Tsé-Tung (que estão - juntamente com o também comunista Pol-Pot, do Camboja, e Adolf Hitler - na lista dos mais sanguinários ditadores do século XX); um homem que assinou cartas com o pseudônimo de Stálin II e que, por ocasião de sua visita a Moscou, fez questão de depositar flores no túmulo do mais pérfido dos tiranos da extinta URSS, daquele que matou muito mais do que Hitler; um homem que rompeu com a mesma URSS por achar que ela estava ficando muito "liberal" para seu gosto; um homem que fuzilou milhares de pessoas inocentes de qualquer crime e pela ditadura castrista acusadas de "agentes da CIA" no ignóbil "paredón" da prisão de La Cabaña e que torturou barbaramente outras tantas; um guerrilheiro assassino (como se todos os guerrilheiros não fossem assassinos) que lutou a serviço do Imperialismo Russo em Cuba, no Congo e na Bolívia?
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