segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Comunismo - doutrina política e econômica

Por Emerson Santiago 

 Comunismo pode ser definido como uma doutrina política e econômica que estuda condições de libertação do chamado proletariado (classe da sociedade que tira o seu sustento única e somente da venda do seu trabalho e não do lucro de qualquer capital). Uma característica básica desta doutrina é que os meios de produção (fábricas, fazendas, minas, etc.) são disponíveis ao público, abolindo-se a propriedade privada destes. O termo comunismo surge a partir dos trabalhos de teoria econômica do alemão Karl Marx, que, influenciado por filósofos como Hegel, tece um minucioso estudo das relações econômicas e seu histórico através dos tempos. A palavra é utilizada para descrever uma organização social só experimentada pelo ser humano em seus estágios iniciais de desenvolvimento coletivo (o chamado comunismo primitivo). No comunismo, as classes sociais não teriam razão de existir, e a coletividade viveria de maneira comunal, ou seja, trabalhando e compartilhando o resultado de seu esforço. Segundo o autor, tal estágio será atingido inevitavelmente após a experiência com o capitalismo acabar por revelar o seu natural desgaste, provocado por imperfeições inerentes à sua própria composição. Importante lembrar que apesar da experiência vivida por várias nações no século XX, que buscavam por em prática a doutrina econômica de Marx, nenhuma destas pode ser chamada rigorosamente de comunista, sendo melhor se referir a tais regimes como socialistas, pois, o raciocínio de Marx previa a possibilidade de implantação de uma sociedade comunista somente após a experiência capitalista, algo que não aconteceu em muitos países, em especial na mais importante experiência comunista, realizada na extinta União Soviética, pois seus dirigentes resolveram transplantar um país ainda profundamente mergulhado em um regime medieval, sem qualquer cerimônia, para um sistema de economia planificada socialista. Outro conceito nebuloso envolvendo a palavra é com relação à natureza do trabalho de Marx. Apesar de sua título mais famoso sobre o assunto ser "O Capital" (Das Kapital, em três volumes), em boa parte de sua obra Marx se dedica ao estudo da economia global, seu funcionamento, agentes e o seu respectivo comportamento social. Nem mesmo em obras como o "Manifesto Comunista", classificado como um tratado político, o autor estabelece uma teoria sobre como aconteceria a passagem do capitalismo para o comunismo em termos políticos. Em outras palavras, as bases econômicas do comunismo foram estabelecidas em seu trabalho, mas não havia nenhum detalhe sobre como seria uma política de cunho capitalista. É neste contexto que aparece Lênin e decide preencher tal lacuna, escrevendo sobre a ciência política do comunismo. É com este político russo que surgem muitos dos conceitos historicamente ligados aos partidos comunistas no mundo, como por exemplo a tomada do poder através da luta revolucionária, e que conhecemos por Marxismo-Leninismo. 

 Bibliografia:

 ENGELS, Friedrich. Princípios Básicos do Comunismo. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2012. Comunismo. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2012.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O escândalo de Cuba


              Uma batalha ideológica de longo alcance ainda deve se dar para que se acabe com essa bonificação de legitimidade que o comunismo continua tendo ante a opinião pública nos países livres. 

            Raúl Castro, presidente de Cuba pela graça de seu irmão e por essa irresistível propensão que os comunistas têm de criar dinastias de tiranos, encerrou na quarta-feira passada (29.01) em Havana a II Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC). 

            Esta CELAC, cuja primeira cúpula teve lugar em Caracas em dezembro de 2011, agrupa todos os estados da América, exceto Estados Unidos e Canadá. E embora esteja fundada sobre as boas intenções habituais (impulsionar o desenvolvimento e a cooperação dos países americanos), esta CELAC atua de fato como um grupo de pressão contra os Estados Unidos. Isto pode-se comprovar com a Declaração de Havana que acabam de aprovar, na qual o mais substancial é o rechaço do embargo dos Estados Unidos sobre Cuba ou o protesto pelo fato de que Cuba figure na lista negra que Washington tem dos países que apóiam o terrorismo. Enquanto isso, nessa declaração não há nem uma linha que denuncie a ditadura castrista nem um mínimo gesto para os cubanos que arriscam a vida, a liberdade e a subsistência por defender uma mudança democrática na ilha. 

            Porém, o verdadeiramente assombroso desta cúpula é a naturalidade com a qual quase todos os dirigentes dos países participantes renderam seu tributo de admiração à dinastia de ditadores que subjuga Cuba desde há 55 anos. Inclusive com visitas ao sinistro patriarca que implantou o regime comunista que arruinou a República, arrebatou a liberdade dos cubanos e condenou-os à pobreza, quando não à miséria. 

            Em uma época como a nossa, na qual todos os dirigentes políticos do mundo querem fazer figura de seu caráter democrático e na qual, ao menos da boca para fora, todo mundo abjura das ditaduras, essa complacência, quando não admiração à ditadura castrista, resulta verdadeiramente escandalosa. 

            E só se explica pela benevolência com a qual no mundo livre e democrático continua-se contemplando o comunismo. Apesar de que está arqui-demonstrado que o comunismo é o sistema político mais nefasto que a Humanidade inventou, apesar de que já conhecemos com detalhes muitos dos horrores que o comunismo produziu, desde Lenin e Stalin na Rússia, até Pol Pot no Camboja ou a Revolução Cultural na China, apesar de que já não se podem esconder as sinistras e excêntricas barbaridades dos Ceausescu na Romênia e dos Kim na Coréia do Norte, ainda há dirigentes democráticos que dedicam seus sorrisos e seus afetos a um comunista como Fidel Castro. 

            Alguém pode imaginar um chefe de Estado ou de Governo de um país livre indo prestar visita e homenagem a algum dos ditadores não-comunistas que teve a América, como Pinochet ou como Stroessner? Nenhum se atreveria porque a imprensa livre de seus países democráticos os crucificaria. E com razão. Entretanto, visitar um tipo como Fidel e sorrir a seu lado não apenas sai grátis aos dirigentes que vão fazer-lhe o rapapé, senão que, provavelmente, vão vê-lo, precisamente, porque acreditam que uma foto com esse velho com moletom lhes dá dividendos eleitorais em seus países de origem. E o triste é que talvez seja assim. 

            Uma batalha ideológica de longo alcance ainda deve se dar para que se acabe com essa bonificação de legitimidade que o comunismo continua tendo ante a opinião pública nos países livres. Uma bonificação de legitimidade que leva a homenagear e honrar ditadores como Fidel, ou a olhar com uma injusta benevolência os desmandos dos muitos regimes comunistas que têm oprimido seus semelhantes. 

            Ou que nos leva, como ocorre na Espanha, a criticar qualquer acordo positivo da ditadura franquista e a não dizer nada dos crimes dos comunistas espanhóis no passado de nossa Pátria. Um passado, precisamente, sobre o qual eles mais do que ninguém insistem uma e outra vez em retornar. À vista deste tipo de comportamentos nos países livres, não resta nenhuma dúvida de que a luta pela liberdade ainda tem muito caminho que percorrer.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

CUBA FACTS, Edição 19: Mitos e Realidades na Cuba de Castro.


Cuba Facts consiste de uma série continua de curtos artigos abordando diferentes tópicos, tal como, estrutura política, saúde, economia, educação, nutrição, trabalho, negócios, investimento estrangeiro e demografia, publicada e atualizada regularmente por editores do Projeto de Transição de Cuba.

Mito #1: Fidel Castro era um ingênuo Robin Hood revolucionário quando assumiu o poder.

Realidades:

•Fidel Castro já era um revolucionário com muita experiência quando assumiu o poder em 1959.
• Ele tinha recebido treinamento militar em Cuba, em 1947, durante as preparações para uma expedição contra o ditador da República Dominicana, Rafael Trujillo.
• Ele participou na violência que perturbou a sociedade Colombiana em 1948 e distribuiu propagandas anti-US em Bogotá.
• Enquanto estava na prisão em Cuba em 1954, ele instruiu um de seus aliados: “sorria para todos, mais tarde terá tempo suficiente para esmagar todas as baratas juntas”. Mais tarde, Castro revelou que havia lido Lenin e tornou-se um admirador do revolucionário russo.
• Enquanto estava nas montanhas, lutando contra a ditadura de Batista em 1958, Castro escreveu: “meu verdadeiro destino, quando alcançar o poder, será lutar contra os Estados Unidos”.

Mito # 2: Os Estados Unidos empurraram Castro e a Revolução Cubana para o campo soviético.

Realidades:

•Em 1959, Castro era um líder anti-Americano procurando transformar Cuba e permanecer no poder indefinidamente.
• Ele buscou e recebeu apoio soviético para realizar sua agenda política.
• Os soviéticos introduziram mísseis nucleares em Cuba para alterar o balanço de poder no Mundo e para forçar com que os Estados Unidos oferecessem privilégios sobre Berlim, não para defender a Castro dos Estados Unidos.
• Se os soviéticos quisessem defender Cuba eles poderiam ter assinado um acordo militar com Castro, ter incluído Cuba no Pacto de Varsóvia, ou ter colocado várias divisiões militares soviéticas na ilha, e não terem introduzido repentinamente mísseis nucleares que levaram o mundo a um confronto nuclear.
• A aliança entre Cuba e a União Soviética foi de mútua conveniência e interesse estratégico para ambos países.

Mito # 3: O embargo americano é a causa do sofrimento econômico de Cuba.

Realidades:

• Cuba pode vender e comprar da maioria dos países, exceto dos Estados Unidos. Comida e medicamentos não estão incluídos no embargo americano e Cuba pode comprá-los dos Estados Unidos.
• Os Estados Unidos não é o país mais barato do qual Cuba pode comprar comida, technologia, etc.
• Cuba não tem recursos financeiros suficientes para comprar grandes quantidades de produtos que eles necessitam do mercado mundial e as prioridades de Castro são gastos militares e suporte para suas causas internacionais. Estas são as razões porque faltam bens de consumo em Cuba.
• A economia de Cuba dominada pelo Estado, assim como a do Europa do Leste e da antiga União Soviética não é produtiva, é ineficiente, é caracterizada por seu mau gerenciamento e corrupção.
• O sofrimento do povo Cubano não é consequência do embargo Americano, mas de uma fracassada economia dominada por Castro e sua elite militar por 47 anos.

Mito # 4: Se formos agradaveis para Castro, ele corresponderá.

Realidades:

• Existem líderes no mundo que têm suas próprias convicções políticas, religiosas, e ideológicas e que são contra e não gostam dos Estados Unidos e sua política.
• Por 47 anos Castro tem demonstrado a sua animosidade e ódio aos Estados Unidos.
• Cuba tem apoiado grupos terroristas, revolucionários anti-Americanos por todo o mundo.
• Castro não tem demonstrado interesse em mudar a sua política para ter melhores relações com os Estadios Unidos.
• Atualmente, entre os mais próximos aliados de Castro estão Venezuela, China, Irã e Coréia do Norte.

Mito # 5: Se turistas Americanos visitam Cuba, nós podemos levar democracia para a ilha.

Realidades:

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Joseph Stalin: o "Tio Joe" da Rússia. Parte I.



 Iosif Stalin. Imagem: V. Oreshnikov.

Quando durante a Segunda Grande Guerra Mundial os Estados Unidos se virão obrigados a unir forças com um inimigo em potencial, tiveram que usar sua máquina de propaganda para conseguirem criar uma "simpatia" por parte do povo com a União Soviética e seu líder Joseph Stalin. Nesse texto trago alguns detalhes que ajudaram meus leitores a compreenderem melhor essa estranha aliança e a origem da personalidade de Stalin ou melhor "Tio Joe".

A máquina de propaganda militar dos Estados Unidos passou a se referir a 
Stalin como o “tio Joe” da Rússia para tornar mais palatável para o povo norte-americano a aliança que Roosevelt e Churchill fizeram com ele para lutar contra HitlerJoe Colquhoun (1883-1946), o tio Joe original, foi um general norte-americano que comandou as forças aliadas na China, na Birmânia e na Índia durante a Segunda Guerra Mundial.

O terror, a traição, o assassinato, a morte e a destruição eram corriqueiros no governo de Stalin na União Soviética. Além de exercer a autoridade máxima da segunda nação mais poderosa do mundo e além de matar mais gente que Hitler, viveu até 74 anos. Era um homem que havia levado a União Soviética à vitória contra Adolf Hitler e a Alemanha Nazista, era um homem que tinha arrancado o país de uma economia rural para transformá-lo numa nação industrializada.

Mesmo diante de todos os fatos que ao comando de Stalin levaram a União Soviética ao auge socioeconômico, ele ainda era um déspota brutal que chegou a reescrever livros de história e a adulterar fotografias para eliminar todo e qualquer vestígio daqueles que ousavam opor-se a ele.

Seu nome de batismo é IOSIF VISSARONOVITCH DJUGACHVILI, nasceu em 21 de dezembro de 1879 na cidade de Gori na Geórgia, no Sul da Rússia. Seu pai,VISSARION DJUGACHVILI, era sapateiro e devido à falta de sucesso na carreira se entregou ao alcoolismo. Sua mãe se chamava IEKATERINA DJUGACHVILI, trabalhava lavando e costurando para fora para ajudar em casa. Iekaterina sofria com o marido alcoólatra que a espancava regularmente, acontecimentos que não passavam despercebidos do jovem Iosif. Era uma vida precária que foi agravada pelas doenças que Iosif teve na infância:

* Varíola.

* Septicemia.

Iekaterina não tinha muito mais com que contar além das crenças religiosas para superar os tempos ruins.

* 1888 – Iosif foi matriculado na escola Ortodoxa em Gori.

*1894 – Ganhou uma bolsa de estudos para o seminário teológico ortodoxo em Ibilissi.

Foi na época que ele frequentava o seminário teológico ortodoxo que Iosif começou a se interessar por política. No quarto ano, entrou para um grupo radical chamado Mesame Dasi, que lutava pela independência da Geórgia e seguia a doutrina socialista. Devido a suas atividades nesse grupo e para desgosto da mãe Iosif foi expulso do seminário.

*1899 – Trabalha como escriturário.

*1901 – Entra para o Partido Socialdemocrata da Geórgia. Nessa época, Iosif começou a ser chamado pelo apelido de“KOBA” (INDOMÁVEL), uma referencia a um herói popular georgiano.

*1904 – Case-se com uma jovem camponesa chamadaIekaterina Svanidze. Infelizmente, a união foi breve, pois Ikaterina morreu três anos depois, deixando um filho, IÁKOV, para Stalin criar.

*1912 – Lênin, nomeia Stalin um de seus líderes para importante trabalho de propaganda clandestina. Nesse mesmo ano Stalin funda o jornal PRAVDA em São Petersburgo.

*1913 - Adota a alcunha predileta, STALIN, que significa“HOMEM DE AÇO”.

*1917 – Stalin é eleito como um dos 9 membros do Comitê Central do Partido.

*1919 – Nesse ano Stalin, entra para o POLITBURO e assume a direção do ORGBURO (Órgão com a tarefa de escolher e nomear membros para o partido). Casou pela segunda vez, agora com Nadejda Alilúieva. Ao fim do mesmo ano Nadejda deu a luz a um menino, Vassíli.
  
O bolchevismo, que tinha adotado uma forma de organização centralizada e extremamente disciplinada, atraiu Stalin, que o reconheceu como o caminho que o levaria ao poder. Muitos historiadores afirmam que  foi muito mais sua capacidade de organização e sua obsessão pelo detalhe, mais que seu brilho intelectual, que o aproximaram de Lênin.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

James Dobson Retrata um Triste Futuro para as Famílias



Capa do Livro Fatherless. Imagem: James Dobson.

Adelle M. Banks/RNS

O líder conservador cristão James Dobson, fundador do ministério Focus on the Family (Foco na Família), ganhou um novo título: romancista.

Dr. James Dobson

Em trabalho com o coautor Kurt Bruner, um pastor texano, lançou o romance “Fatherless” (Sem-Pai), o primeiro de uma trilogia antiutópica que projeta um futuro em que os idosos superam em número os jovens, avançando a guerra cultural para novas dimensões.

Dobson, 76, respondeu via e-mail a perguntas enviadas pelo Religion News Service sobre seu novo projeto.

Algumas das respostas foram editadas por questões de tamanho e clareza.

Por que o senhor se aventurou na ficção depois de escrever por tanto tempo sobre a vida dos pais na vida real?

Esse é meu primeiro romance, mas não a minha primeira investida na ficção. Sempre acreditei no poder das narrativas para influenciar o pensamento e moldar a imaginação do espírito. Embora com foco na família, desafiei uma equipe a criar uma radionovela chamada “Adventures in Odyssey” (“Aventuras em Odisseia”). Meu coautor, Kurt Bruner, liderou a equipe por muitos anos. Estamos muito empolgados com o potencial dessa nova trilogia para abranger temas sobre os quais vinha escrevendo, falando e transmitindo por décadas.

Com um enredo que inclui pais de mais de duas crianças sendo referidos como “procriadores” (breeders), “Fatherless” descreve os seus piores pesadelos?

Na verdade, o termo já está sendo utilizado em alguns círculos para depreciar os que consideram filhos uma bênção em vez de um fardo. Como dissemos no prefácio, um lar feliz é a maior expressão da imagem de Deus na terra. O casamento e a paternidade ecoam o céu, e é algo que o inferno não suporta. Em 1977, fundei o que se tornou um ministério mundial dedicado à preservação do lar. Esse esforço me colocou em um combate cultural atrás do outro, involuntariamente confrontando forças mais sombrias do que eu imaginava. Não tenho a intenção de compreender o que acontece no mundo espiritual. Mas sei que todos nós vivemos no que C. S. Lewis chamou de “território ocupado pelo inimigo”.

Autores: Dr. James Dobson e Kurt Bruner. Imagem: James Dobson.

Seu livro antevê um futuro em que os mais velhos são incentivados a terminar as próprias vidas para ajudar os familiares mais jovens a pagarem a faculdade. O senhor teme que o país esteja seguindo nessa direção?

Esses romances não anteveem o futuro, mas simplesmente projetam a trajetória das atuais tendências demográficas. A estória acontece no ano de 2042, quando a pirâmide econômica se reverte, com poucos jovens carregando o fardo de uma população cada vez mais velha. As tendências já estão criando manchetes pelo mundo. O Japão, por exemplo, possui a média de idade mais velha do planeta. No ano passado eles venderam mais fraudas geriátricas do que infantis, e a tendência chega rapidamente a todas as nações desenvolvidas do mundo, incluindo os Estados Unidos. Há poucas semanas o ministro da fazenda do governo recém-eleito disse que os idosos precisam “morrer logo”, pois eles não têm condições de sustentar a rede de seguridade social. Lúgubre? Pode apostar.

Em geral, o senhor considera a premissa do livro forçada?

sábado, 10 de novembro de 2012

DILMA REDUZ VERBA DA SEGURANÇA PÚBLICA MAIS PARA EMPRESTAR PARA A DITADURA CUBANA TEM !!


Imagem: Blogue do GCM.

O governo diz que não tem grana agora precisa cortar gastos. Mentira. O governo tem dinheiro pra fazer estádio pra Copa e emprestar para Cuba reformar seu porto, claro que tem dinheiro pra aumentar a verba da segurança pública.

No total, Cuba já recebeu um crédito de US$ 1,37 bilhão do Brasil, sendo US$ 683 milhões garantidos para o pagamento da empreiteira Odebrecht, que constrói o Porto de Mariel, ou seja, nossos impostos estão sendo utilizado para os cubanos pagarem uma empreiteira, um absurdo.
O Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) sofreu, no primeiro ano do governo Dilma Rousseff, o maior corte de recursos desde a sua criação, no fim de 2007. Dos R$ 2,094 bilhões autorizados para 2011 só a metade foi paga nos diversos projetos previstos pelo Ministério da Justiça, contrariando o discurso de campanha de ampliar a colaboração com estados e municípios nessa área. A tesourada foi de R$ 1,036 bilhão, impactando as ações Brasil afora.
Nós GCMs temos uma missão importantíssima precisamos de salários, treinamento à altura de nossas responsabilidades. 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Como deve o Cristão encarar o Comunismo.



 
Cristãos enfrentão o Comunismo Ateu. Imagem: Observadores Internacionais.
 
Poucos assuntos exigem um estudo mais completo e mais sério do que o do Comunismo. Há, pelo menos, três razões que obrigam um ministro cristão a falar sobre o assunto.

A primeira razão é a de reconhecer que a vasta influência comunista se tem espalhado, como uma maré imensa, pela Rússia, China, Europa Oriental e até, atualmente, pelo nosso hemisfério. Existe no mundo quase um bilhão de pessoas que perfilham as suas doutrina e muitas delas professam-na como uma nova religião a que inteiramente se submetem. Não podemos ignorar tal força.

A segunda razão é a do Comunismo ser o único adversário perigoso do Cristianismo. Religiões importantes como o Judaísmo, Budismo, Hinduísmo ou Maometanismo são possíveis alternativas para o Cristianismo, mas ninguém versado nos fatos do mundo moderno pode negar que o Comunismo é o maior rival do Cristianismo.

A terceira razão é que seria desleal, e decerto pouco científico, condenar um sistema antes de saber do que ele trata e por que está errado.

Deixai-me agora fixar claramente a premissa básica deste sermão: o Comunismo e o Cristianismo são fundamentalmente incompatíveis. Um cristão autêntico nunca poderá ser um comunista autêntico, porque as duas filosofias são antitéticas e não há dialética de lógico que possa reconciliá-las. Porquê?

Primeiro, porque o Comunismo se baseia numa visão materialista e humanista da história e da vida. Segundo a teoria comunista, não é a inteligência nem o espírito que decidem do universo, mas apenas a matéria; esta filosofia é declaradamente secularista e ateísta. Para ela, Deus é um simples mito criado pela imaginação; a religião, um produto do medo e da ignorância; e a Igreja, uma invenção dos governantes para controlarem as massas. O Comunismo, tal como o Humanismo, mantém, além disto, a grande ilusão de que o homem pode salvar-se sozinho, sem a ajuda de qualquer poder divino, e iniciar uma nova sociedade.

Luto sozinho, e vença ou morra,
não preciso de ninguém que me liberte;
Não quero nenhum Cristo que me diga
Poder um dia morrer por mim.

Ateísmo frio, mascarado de materialismo, o Comunismo não admite Deus nem Cristo.

No centro da fé cristã está a afirmação de que existe um Deus no Universo, base e essência de toda a realidade. Ser de infinito amor e de poder ilimitado, Deus é o criador, o defensor e o conservador de todos os valores. O Cristianismo, ao contrário do materialismo ateu do Comunismo, afirma um idealismo teísta. A realidade não pode explicar-se por matéria em movimento ou tensão de forças econômicas opostas. O Cristianismo afirma que existe um Coração no coração da realidade, um Pai extremoso que trabalha através da História para a salvação dos seus filhos. O homem não pode salvar-se a si próprio porque não é ele a medida de todas as coisas e a humanidade não é Deus. Preso pelas cadeias do seu próprio pecado e das suas próprias limitações, o homem necessita dum Salvador.

Em segundo lugar, o Comunismo assenta num relativismo ético e não aceita absolutos morais estabelecidos. O bem ou o mal são relativos aos métodos mais eficientes para o desenvolvimento da luta de classes. O Comunismo emprega a terrível filosofia de que os fins justificam os meios. Apregoa pateticamente a teoria duma sociedade sem classes, mas, infelizmente, os métodos que emprega para realizar esse nobre intento são quase sempre ignóbeis. A mentira, a violência, o assassinato e a tortura são considerados meios justificáveis para realizar esse objetivo milenário. Será isto uma acusação falsa? Escutai as palavras de Lenine, o verdadeiro estrategista da teoria comunista: “Devemos estar prontos à empregar o ardil, a fraude, a ilegalidade e a verdade encoberta ou incompleta”. A História moderna tem passado por muitas noites de agonia e por muitos dias de terror por causa desta opinião ter sido tomada a sério por muitos dos seus discípulos.

A contrastar com o relativismo ético do Comunismo, o Cristianismo estabelece um sistema de valores morais absolutos e afirma que Deus colocou dentro da própria estrutura deste universo certos princípios morais, fixos e imutáveis. O imperativo do amor é a norma de todos os atos do homem e o autêntico cristianismo recusa-se também a seguir a filosofia dos fins que justificam os meios. Os meios, quando destrutivos, nunca podem construir seja o que for, porque os meios são a representação do ideal na realização e na confirmação do objetivo pretendido. Os meios imorais não podem conseguir os fins morais, porque os fins já pré-existem nos meios.

Em terceiro lugar, o Comunismo atribui o máximo valor ao Estado; o homem é feito para o Estado, em vez do Estado para o homem. Poderão objetar que o Estado, na teoria comunista é uma “realidade intermediária” que “desaparece” quando emergir a sociedade sem classes. Em teoria, isto é verdade; mas também é verdade que, enquanto o Estado se mantém, é ele a finalidade. O homem é o meio para esse fim e não possui quaisquer direitos inalienáveis; os únicos que possui derivam ou são-lhe conferidos pelo Estado. A nascente das liberdades secou sob um tal regime. Restringe-se no homem a liberdade da imprensa e da associação, a liberdade de voto e a liberdade de ouvir ou de ler. Arte, religião, educação, música ou ciência, tudo depende do Estado, e o homem é apenas o servo dedicado do Estado onipotente.

Tudo isto não só é contrário à doutrina de Deus, como também à valorização cristã do homem. O Cristianismo insiste que o homem é um fim porque é filho de Deus, criado à sua imagem e semelhança. O homem é mais do que um animal reprodutor dirigido pelas forças econômicas; é um ser com alma, coroado de glória e de honra, dotado de liberdade. A maior deficiência do Comunismo está em tirar ao homem exatamente a qualidade que faz dele um homem. Diz Paul Tillich que o homem é homem porque é livre; e essa liberdade traduz-se na capacidade que tem de deliberar, decidir e reagir. No Comunismo, a alma do indivíduo está amarrada pelas cadeias do conformismo, e o espírito pelas algemas da obediência ao partido. Despojam-no da consciência e da razão. O mal do Comunismo está em não ter uma teologia nem uma Cristologia; revela assim uma antropologia muito confusa, tanto acerca de Deus, como acerca do homem. Apesar dos discursos brilhantes sobre o bem-estar das massas, os métodos do Comunismo e a sua filosofia despem o homem da sua dignidade e do seu valor, reduzindo-o à despersonalização duma simples roda na engrenagem do Estado.

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