quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

CUBA FACTS, Edição 19: Mitos e Realidades na Cuba de Castro.


Cuba Facts consiste de uma série continua de curtos artigos abordando diferentes tópicos, tal como, estrutura política, saúde, economia, educação, nutrição, trabalho, negócios, investimento estrangeiro e demografia, publicada e atualizada regularmente por editores do Projeto de Transição de Cuba.

Mito #1: Fidel Castro era um ingênuo Robin Hood revolucionário quando assumiu o poder.

Realidades:

•Fidel Castro já era um revolucionário com muita experiência quando assumiu o poder em 1959.
• Ele tinha recebido treinamento militar em Cuba, em 1947, durante as preparações para uma expedição contra o ditador da República Dominicana, Rafael Trujillo.
• Ele participou na violência que perturbou a sociedade Colombiana em 1948 e distribuiu propagandas anti-US em Bogotá.
• Enquanto estava na prisão em Cuba em 1954, ele instruiu um de seus aliados: “sorria para todos, mais tarde terá tempo suficiente para esmagar todas as baratas juntas”. Mais tarde, Castro revelou que havia lido Lenin e tornou-se um admirador do revolucionário russo.
• Enquanto estava nas montanhas, lutando contra a ditadura de Batista em 1958, Castro escreveu: “meu verdadeiro destino, quando alcançar o poder, será lutar contra os Estados Unidos”.

Mito # 2: Os Estados Unidos empurraram Castro e a Revolução Cubana para o campo soviético.

Realidades:

•Em 1959, Castro era um líder anti-Americano procurando transformar Cuba e permanecer no poder indefinidamente.
• Ele buscou e recebeu apoio soviético para realizar sua agenda política.
• Os soviéticos introduziram mísseis nucleares em Cuba para alterar o balanço de poder no Mundo e para forçar com que os Estados Unidos oferecessem privilégios sobre Berlim, não para defender a Castro dos Estados Unidos.
• Se os soviéticos quisessem defender Cuba eles poderiam ter assinado um acordo militar com Castro, ter incluído Cuba no Pacto de Varsóvia, ou ter colocado várias divisiões militares soviéticas na ilha, e não terem introduzido repentinamente mísseis nucleares que levaram o mundo a um confronto nuclear.
• A aliança entre Cuba e a União Soviética foi de mútua conveniência e interesse estratégico para ambos países.

Mito # 3: O embargo americano é a causa do sofrimento econômico de Cuba.

Realidades:

• Cuba pode vender e comprar da maioria dos países, exceto dos Estados Unidos. Comida e medicamentos não estão incluídos no embargo americano e Cuba pode comprá-los dos Estados Unidos.
• Os Estados Unidos não é o país mais barato do qual Cuba pode comprar comida, technologia, etc.
• Cuba não tem recursos financeiros suficientes para comprar grandes quantidades de produtos que eles necessitam do mercado mundial e as prioridades de Castro são gastos militares e suporte para suas causas internacionais. Estas são as razões porque faltam bens de consumo em Cuba.
• A economia de Cuba dominada pelo Estado, assim como a do Europa do Leste e da antiga União Soviética não é produtiva, é ineficiente, é caracterizada por seu mau gerenciamento e corrupção.
• O sofrimento do povo Cubano não é consequência do embargo Americano, mas de uma fracassada economia dominada por Castro e sua elite militar por 47 anos.

Mito # 4: Se formos agradaveis para Castro, ele corresponderá.

Realidades:

• Existem líderes no mundo que têm suas próprias convicções políticas, religiosas, e ideológicas e que são contra e não gostam dos Estados Unidos e sua política.
• Por 47 anos Castro tem demonstrado a sua animosidade e ódio aos Estados Unidos.
• Cuba tem apoiado grupos terroristas, revolucionários anti-Americanos por todo o mundo.
• Castro não tem demonstrado interesse em mudar a sua política para ter melhores relações com os Estadios Unidos.
• Atualmente, entre os mais próximos aliados de Castro estão Venezuela, China, Irã e Coréia do Norte.

Mito # 5: Se turistas Americanos visitam Cuba, nós podemos levar democracia para a ilha.

Realidades:

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Joseph Stalin: o "Tio Joe" da Rússia. Parte I.



 Iosif Stalin. Imagem: V. Oreshnikov.

Quando durante a Segunda Grande Guerra Mundial os Estados Unidos se virão obrigados a unir forças com um inimigo em potencial, tiveram que usar sua máquina de propaganda para conseguirem criar uma "simpatia" por parte do povo com a União Soviética e seu líder Joseph Stalin. Nesse texto trago alguns detalhes que ajudaram meus leitores a compreenderem melhor essa estranha aliança e a origem da personalidade de Stalin ou melhor "Tio Joe".

A máquina de propaganda militar dos Estados Unidos passou a se referir a 
Stalin como o “tio Joe” da Rússia para tornar mais palatável para o povo norte-americano a aliança que Roosevelt e Churchill fizeram com ele para lutar contra HitlerJoe Colquhoun (1883-1946), o tio Joe original, foi um general norte-americano que comandou as forças aliadas na China, na Birmânia e na Índia durante a Segunda Guerra Mundial.

O terror, a traição, o assassinato, a morte e a destruição eram corriqueiros no governo de Stalin na União Soviética. Além de exercer a autoridade máxima da segunda nação mais poderosa do mundo e além de matar mais gente que Hitler, viveu até 74 anos. Era um homem que havia levado a União Soviética à vitória contra Adolf Hitler e a Alemanha Nazista, era um homem que tinha arrancado o país de uma economia rural para transformá-lo numa nação industrializada.

Mesmo diante de todos os fatos que ao comando de Stalin levaram a União Soviética ao auge socioeconômico, ele ainda era um déspota brutal que chegou a reescrever livros de história e a adulterar fotografias para eliminar todo e qualquer vestígio daqueles que ousavam opor-se a ele.

Seu nome de batismo é IOSIF VISSARONOVITCH DJUGACHVILI, nasceu em 21 de dezembro de 1879 na cidade de Gori na Geórgia, no Sul da Rússia. Seu pai,VISSARION DJUGACHVILI, era sapateiro e devido à falta de sucesso na carreira se entregou ao alcoolismo. Sua mãe se chamava IEKATERINA DJUGACHVILI, trabalhava lavando e costurando para fora para ajudar em casa. Iekaterina sofria com o marido alcoólatra que a espancava regularmente, acontecimentos que não passavam despercebidos do jovem Iosif. Era uma vida precária que foi agravada pelas doenças que Iosif teve na infância:

* Varíola.

* Septicemia.

Iekaterina não tinha muito mais com que contar além das crenças religiosas para superar os tempos ruins.

* 1888 – Iosif foi matriculado na escola Ortodoxa em Gori.

*1894 – Ganhou uma bolsa de estudos para o seminário teológico ortodoxo em Ibilissi.

Foi na época que ele frequentava o seminário teológico ortodoxo que Iosif começou a se interessar por política. No quarto ano, entrou para um grupo radical chamado Mesame Dasi, que lutava pela independência da Geórgia e seguia a doutrina socialista. Devido a suas atividades nesse grupo e para desgosto da mãe Iosif foi expulso do seminário.

*1899 – Trabalha como escriturário.

*1901 – Entra para o Partido Socialdemocrata da Geórgia. Nessa época, Iosif começou a ser chamado pelo apelido de“KOBA” (INDOMÁVEL), uma referencia a um herói popular georgiano.

*1904 – Case-se com uma jovem camponesa chamadaIekaterina Svanidze. Infelizmente, a união foi breve, pois Ikaterina morreu três anos depois, deixando um filho, IÁKOV, para Stalin criar.

*1912 – Lênin, nomeia Stalin um de seus líderes para importante trabalho de propaganda clandestina. Nesse mesmo ano Stalin funda o jornal PRAVDA em São Petersburgo.

*1913 - Adota a alcunha predileta, STALIN, que significa“HOMEM DE AÇO”.

*1917 – Stalin é eleito como um dos 9 membros do Comitê Central do Partido.

*1919 – Nesse ano Stalin, entra para o POLITBURO e assume a direção do ORGBURO (Órgão com a tarefa de escolher e nomear membros para o partido). Casou pela segunda vez, agora com Nadejda Alilúieva. Ao fim do mesmo ano Nadejda deu a luz a um menino, Vassíli.
  
O bolchevismo, que tinha adotado uma forma de organização centralizada e extremamente disciplinada, atraiu Stalin, que o reconheceu como o caminho que o levaria ao poder. Muitos historiadores afirmam que  foi muito mais sua capacidade de organização e sua obsessão pelo detalhe, mais que seu brilho intelectual, que o aproximaram de Lênin.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

James Dobson Retrata um Triste Futuro para as Famílias



Capa do Livro Fatherless. Imagem: James Dobson.

Adelle M. Banks/RNS

O líder conservador cristão James Dobson, fundador do ministério Focus on the Family (Foco na Família), ganhou um novo título: romancista.

Dr. James Dobson

Em trabalho com o coautor Kurt Bruner, um pastor texano, lançou o romance “Fatherless” (Sem-Pai), o primeiro de uma trilogia antiutópica que projeta um futuro em que os idosos superam em número os jovens, avançando a guerra cultural para novas dimensões.

Dobson, 76, respondeu via e-mail a perguntas enviadas pelo Religion News Service sobre seu novo projeto.

Algumas das respostas foram editadas por questões de tamanho e clareza.

Por que o senhor se aventurou na ficção depois de escrever por tanto tempo sobre a vida dos pais na vida real?

Esse é meu primeiro romance, mas não a minha primeira investida na ficção. Sempre acreditei no poder das narrativas para influenciar o pensamento e moldar a imaginação do espírito. Embora com foco na família, desafiei uma equipe a criar uma radionovela chamada “Adventures in Odyssey” (“Aventuras em Odisseia”). Meu coautor, Kurt Bruner, liderou a equipe por muitos anos. Estamos muito empolgados com o potencial dessa nova trilogia para abranger temas sobre os quais vinha escrevendo, falando e transmitindo por décadas.

Com um enredo que inclui pais de mais de duas crianças sendo referidos como “procriadores” (breeders), “Fatherless” descreve os seus piores pesadelos?

Na verdade, o termo já está sendo utilizado em alguns círculos para depreciar os que consideram filhos uma bênção em vez de um fardo. Como dissemos no prefácio, um lar feliz é a maior expressão da imagem de Deus na terra. O casamento e a paternidade ecoam o céu, e é algo que o inferno não suporta. Em 1977, fundei o que se tornou um ministério mundial dedicado à preservação do lar. Esse esforço me colocou em um combate cultural atrás do outro, involuntariamente confrontando forças mais sombrias do que eu imaginava. Não tenho a intenção de compreender o que acontece no mundo espiritual. Mas sei que todos nós vivemos no que C. S. Lewis chamou de “território ocupado pelo inimigo”.

Autores: Dr. James Dobson e Kurt Bruner. Imagem: James Dobson.

Seu livro antevê um futuro em que os mais velhos são incentivados a terminar as próprias vidas para ajudar os familiares mais jovens a pagarem a faculdade. O senhor teme que o país esteja seguindo nessa direção?

Esses romances não anteveem o futuro, mas simplesmente projetam a trajetória das atuais tendências demográficas. A estória acontece no ano de 2042, quando a pirâmide econômica se reverte, com poucos jovens carregando o fardo de uma população cada vez mais velha. As tendências já estão criando manchetes pelo mundo. O Japão, por exemplo, possui a média de idade mais velha do planeta. No ano passado eles venderam mais fraudas geriátricas do que infantis, e a tendência chega rapidamente a todas as nações desenvolvidas do mundo, incluindo os Estados Unidos. Há poucas semanas o ministro da fazenda do governo recém-eleito disse que os idosos precisam “morrer logo”, pois eles não têm condições de sustentar a rede de seguridade social. Lúgubre? Pode apostar.

Em geral, o senhor considera a premissa do livro forçada?

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