quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O SISTEMA PRISIONAL SOVIÉTICO.

Prezado Leitor(a):

Sei que, às vezes, a gente não tem tempo para leituras extensas, mas como poderemos saber dos fatos ocorridos, senão pela pesquisa e leitura? O texto abaixo é um resumo e tradução de um texto que li em jornal ucraniano, e que nos dá uma visão clara do que foi o regime comunista na União Soviética. Como o nosso governo é amicíssimo de Fidel Castro, e este implantou em seu país o regime soviético, tive vontade de mostrar para vocês (e para o Brasil inteiro se pudesse) o que foi esse regime, esse “um mundo melhor” tão exaltado “em prosa e verso”, e do qual os militares nos salvaram na década de 1960. Espero que leiam. Oksana.

HISTÓRIA:

Por Oksana Kowaltschuk

Ilhas Solovetsky ou Solovki, ficam no Mar Branco. Inicialmente sede de monastério importante do Império Russo, depois colônia penal czarista e campo de concentração do regime soviético.
A tragédia do Arquipélago Gulag - Ilhas Solovki. Os contemporâneos chamavam as galés de Solovki “União Soviética em miniatura”. O que era verdadeiro, não somente porque ali estavam representadas todas nações da então URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), mas também porque a situação no Arquipélago era idêntica à situação da URSS na intensidade da repressão, na quantidade dos aprisionamentos e no tratamento dispensado aos presos.
Os campos prisionais de Solovki foram criados em 13.10.1923, pelo Conselho de Comissários da URSS. Em 02.11.1939 pela NKVS (antecessora da NKVD - posteriormente KGB, sigla da polícia da União Soviética).
O funcionamento desse grande conjunto prisional de mortes, durante 16 anos não foi casual ou herança de tradição russa. Era uma necessidade urgente, um sistema, um sistema de medo, graças ao qual pôde funcionar todo sistema, criado pelos bolcheviques sobre as ruínas do império russo.

Prisões de Solovki - local de desespero e suplício. A maioria dos que lá chegavam, lá morriam. Trabalhavam no corte da madeira, construíam estradas de ferro e o Canal do Mar Báltico que, sozinho, levou a vida de aproximadamente 100 mil pessoas.
Ali encontravam-se representadas todas as categorias sociais: trabalhadores, aldeões e inteligência, bem como os religiosos. Em 1923-1924 foram aprisionados 2.469 padres, e em 1931-32, 19.812. Muitos deles foram para Solovki.
Uma considerável porcentagem constituíam os ucranianos. A “Ucrainização” de Solovki começou, ainda, no início do século XVIII, quando Catarina II mandou para lá o último “otaman” da Sitch Zaporozka” (exército voluntário ucraniano), Petro Kalnyshevskyi, que lá ficou por 34 anos, 9 dos quais em câmera isolada. Depois disso, velho e doente, não quis ir dali, morrendo com 112 anos de idade.

Entretanto, as prisões comunistas não davam chance para tantos anos de vida. A maioria dos idealistas de uma República Nacional da Ucrânia, os combatentes de inúmeras insurreições, os trabalhadores insatisfeitos com trabalho escravo, os aldeões levados ao desespero com o “céu” dos “kolkhozes” (fazendas coletivas), o acuado clero, os representantes da velha inteligência, que foram tachados de “nocivos” e “nacionalistas” e, finalmente, aqueles que nos dias anteriores eram o esteio do governo, e hoje declarados como “inimigos da nação”, isto é, os que já pertenceram ao partido comunista e foram funcionários do governo da União Soviética; escritores, cientistas e artistas - todos eles, com raras exceções, foram condenados ao extermínio, pelo fato da permanência em Solovki.
Desde o tempo dos czares Rússia almejava, mais que a outros países, transformar a Ucrânia em parte de seu território, devido a sua localização geograficamente estratégica (acesso ao Mar Negro) e sua economia. Sobre isso escreve o historiador alemão Andreas Kapeler, em seu livro “Kleine Geschichte der Ukraine”. E, ainda, os ucranianos eram maioria em Solovki devido a sua resistência ao regime de Stalin. No final dos anos vinte (século passado), eram especialmente observados como incertos ou não sintonizados com o governo e, posteriormente aprisionados.
Em 26.09.1936 foi dispensado do cargo de Comissário Nacional de Assuntos do Interior da URSS, Henrikh Yahoda. Foi fuzilado, por ordem de Stalin em 15.03.1938. Para substituí-lo foi designado Mykola Yezhov (pronuncia-se Yejov) que logo criticou severamente toda atuação de Yahoda, (como era costume - criticar o antecessor). Yezhov apresentou a Stalin um plano completo de ações repressivas contra todos que poderiam se opor ao regime.

O que fazer com os prisioneiros? Na primavera de 1937 havia em Solovki entre 700 a 800 mil pessoas. Poucos acampamentos novos foram criados, os existentes tornavam-se cada vez maiores. Decidiu-se pelo aumento das atividades já existentes e criação de novos acampamentos.
Na Ucrânia, o número de aprisionados, em 1937, teve uma substantiva alta. Os dados oficiais são: 1935 - 24.934 presos; 1936 - 15.717 presos; 1937 - 159.573 presos; 1938 - 108.000 presos; 1940 - 50.000 aproximadamente.
Solovki não era a única prisão da União Soviética. Havia muitas prisões em todo o território, e todas estavam abarrotadas!

Em 1937 o governo de Stalin decidiu aproveitar os prisioneiros em diversos trabalhos e, ao mesmo tempo, “limpar” os acampamentos. Esta decisão foi em agosto e, imediatamente posta em prática. Foram fuzilados não menos de 30 mil prisioneiros. Este foi só o começo.
No outono de 1937 terminava o tempo de aprisionamento de muitos. O que fazer com eles? A maioria foi aprisionada por motivos políticos e, não era do interesse do regime deixá-los em liberdade.

Desde o início de 1937, a direção dos acampamentos decidiu construir um documento do aprisionado onde se registravam todas as suas atitudes, opiniões e relacionamentos que mantinham com outros presos, valendo-se de informantes (que poderiam ser recrutados entre os presos ou pessoal da guarda). Com base nas informações obtidas, a decisão sobre a vida do prisioneiro era resolvida por três “juízes”, pessoas da administração do acampamento. Desta maneira o regime justificava seus atos de extermínio. Alguns documentos referentes a estes fatos foram conhecidos em 1956, durante o “degelo” de Khrushtchov.
Os documentos eram assinados por Ivan Apetera, superintendente de Solovki, e seu substituto, Petro Raievskyi. Ivan Apetera foi designado para Solovki em 1934. Depois dos fuzilamentos, em 26.12.37 foi desligado e, em 22.08.1938 condenado ao fuzilamento. Petro Raievskyi, designado para responder por Solovki em outubro de 1938 foi aprisionado em 10.11.39 e mais tarde fuzilado.

Como vemos, o regime mandava matar e, posteriormente matava os executores. NÃO HAVIA SAÍDA: OS QUE ERAM ESCOLHIDOS PARA O SERVIÇO SUJO, NÃO PODIAM DEIXAR DE EXCUTÁ-LO. EXECUTANDO, POSTERIORMENTE ERAM EXECUTADOS. De qualquer modo seu destino já era decidido.
Até os muito dedicados ao regime caíam em desgraça, como é o caso de Leonid Zakovskyi, que chefiava as ações penais em Leningrado em 1937. Em janeiro de 1938 recebeu de Yezhov a incumbência de realizar a “limpeza” em Solovki. Executou a parte mais importante e mais suja, mas, já em 16.04.1938 foi afastado da NKVS e, em seguida aprisionado. Em 29.08.38 foi condenado e executado no mesmo dia. Seus parentes próximos sofreram represálias.
Os mais adeptos do regime eram destruídos primeiramente. Yezhov, um dos maiores terroristas da União Soviética, foi afastado de seu cargo em 10.04.39, aprisionado em Sujánovka e fuzilado em 04.02.1940.

Nota do Editor:

KGB

Evolução dos “Órgãos” de repressão comunista na URSS

Tcheká - Tchezvitchainaia Kommíssio (Comissão Extraordinária de luta contra a contra-revolução e a sabotagem).
- O mais antigo nome da polícia secreta soviética, de 1917 a 1922, quando foi substituída pela GPU.

GPU - Gossudarstviênnoie Polítcheskoie (Administração Política do Estado).
- Designação da polícia secreta soviética que substituiu a Tcheká, de fevereiro a dezembro de 1922, quando foi mudada para OGPU. No entanto, continuou sendo conhecida por GPU.

OGPU - Obiediniónnoie Gossudarstviênnoie Politícheskoie Upravliênie (GPU Unificada).
- Os “’Orgãos” de 1922 a 1934; unificados ao nível da URSS.

NKVD - Naródni Kommissariat Vnutriênnikh Diel (Comissariado do Povo do Interior).
- Órgão da polícia secreta de 1934 a 1943, que substituiu a OGPU.

NKGB - Naródni Kommissariat Gossudarstviênnoi Bezopásnosti (Comissariado do Povo da Segurança do Estado).
- Órgão da polícia secreta que substituiu o NKVD de 1943 a 1946.

MGB - Ministiérstvo Gossudarstviênnoi Bezopásnosti (Ministério da Segurança do Estado).
- Órgão da polícia secreta; sucedeu ao NKGB de 1946 a 1953.

KGB - Komitet Gossudarstviênnoi Bezopásnosti (Comitê da Segurança do Estado).
- Órgão da polícia secreta soviética, ligado ao Conselho de Ministros. A última transformação dos “Órgãos”, depois de 1953. Sucedeu ao MGB

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Marxismo – Estudos Críticos

O socialismo marxista foi inventado no século XIX, por um medíocre economista alemão, um pseudo-intelectual chamado Karl Marx. Na própria época em que foi criado já estava superado, pois era uma simplória continuação dos economistas liberais da geração anterior, David Ricardo e Adam Smith.

O marxismo fracassou completamente em todos os Países em que tomou o Poder. Infelizmente, no Brasil, ainda existem muitas viúvas do Muro de Berlim, que totalmente cegas à realidade genocida do comunismo, continuam acreditando num futuro socialista para o Brasil e para toda a Humanidade.

Vivemos em plena era cibernética, e esses retardatários que perderam o bonde da História, e que continuam acreditando na ideologia marxista, uma velharia do tempo do lampião a gás, dão provas de completa indigência intelectual. Marx falhou em todas as suas profecias, e o próprio operariado - a classe eleita... - desaparecerá como realidade econômica em mais algumas décadas.

A finalidade deste Blog é reunir estudos sobre o Marxismo, desde a sua idealização pelo alemão Karl Marx até sua atual fase de “débâcle”. A crítica ao Marxismo surgiu praticamente junto com ele, e partiu de todos os lados, das mais variadas correntes políticas, econômicas e filosóficas, inclusive e principalmente da própria Esquerda. Este Blog refletirá esta pluralidade, expondo o pensamento dos mais variados Escritores, sem prevenções ou preferências. Nosso objetivo é simplesmente ajudar na compreensão desse fenômeno ideológico, responsável pela maior matança já feita na História Humana. Espero, sinceramente, que este Blog faça perceber aos remanescentes do Marxismo que ele sempre foi uma Utopia irrealizável, que, portanto, só podia fracassar quando tentado na prática, e que hoje é apenas uma Ilusão.

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O Caráter Profético do Marxismo

Heraldo Barbuy*

Faremos neste ensaio a exposição e a crítica sumárias de alguns tópicos essenciais do marxismo. O marxismo é um conjunto de proposições de natureza histórica, sociológica e econômica; essas proposições formam um sistema filosófico, voltado para a ação revolucionária. Dentre as afirmações do marxismo, algumas são totalmnte inverificáveis; outras, puderam ser confrontadas com a experiência e foram pela experiência refutadas. Mas ao marxismo, tanto as proposições inverificávis, quanto as que foram refutadas pela prática, funcionam como um sistema religioso. As críticas racionais e a contestação do marxismo pelos fatos, têm sido completamente inúteis em face da eficiência que o sistema tira do seu caráter religioso.

Não se dá com o marxismo o que se dá com os sistemas científicos, que perderam a vigência desde que não mais coincidiram com a realidade: os grandes credos coletivosd não vivem pela fôrça de suas supostas verdades ou erros científicos, e sim pela fé que despertam. O marxismo é uma religião modernizada, isto é, que se apresenta como científica, - e seu principal autor é uma espécie de profeta bíblico, que retoma certos temas do Antigo e do Nôvo Testamento: tem suas noções próprias da catástrofe purificadora, do Juízo Final e da Redenção da Humanidade. É uma religião que, ao contrário das demais (que se fundam em elementos divisnos e transcendentes), está centrada exclusivamente no Homem e cuja finalidade é a ação revolucionária redentora. Sua mensagem consiste em pregar a revolução total, que deve expurgar o mundo de tôdas as alienações que o infelicitam. Para tanto, êste nôvo credo deve fornecer ao adepto e ao iniciado um método seguro de ação, apoiado numa visão "científica" da natureza, da história e da sociedade.

O marxismo está ligado particularmente ao sistema das idéias de Hegel, não só pelo seu método, - que é a dialética da contradição -, - como também pelas suas teses principais; por exemplo, sem a Lógica e a Fenomenologia do Espírito de Hegel, as teses de Feuerbach, de Marx e de Engels, que vieram a constituir o corpo da filosofia marxista, não teriam sido possíveis. O marxismo nasceu como pequena ramificação da esquerda hegeliana. Mas tem suas relações também com os românticos e coma Escola Histórica.

Apesar de serem antípodas, os marxistas de um lado, e de outro os românticos e a Escola Histórica, nem por isso o marxismo deixou de se beneficiar de algumas teses românticas: recebeu, por exemplo, da Escola Histórica, as críticas que esta última dirigiu ao capitalismo, ao individualismo, e a tôda ordem burguesa consagrada pelos economistas clássicos; Marx é contribuinte involuntário do romantismo, pelo ódio que vota à ordem social que estabeleceu o burguês e o proletário e converteu o mundo num mercado dominado pelo dinheiro. O marxismo está ligado também à literatura política anglo-francesa do século XVIII e do comêço do século XIX, que inventou as utopias do pregresso indefinido da espécie humana, e descreveu a rósea felicidade a que êsse progresso devia conduzir a humanidade futura. O marxismo, porém, tira do método de Hegel uma originalidade que lhe permite não se confundir pura e simplesmente com as demais correntes suas congêneres, apesar do seu íntimo parentesco com os materialismos dos séculos XVIII e XIX, a que se dão os nomes de positivismo, naturalismo científico, cientificismo, fisicismo, biologismo, mecanicismo, etc.

O marxismo se distingue em parte de tôdas essas correntes por fôrça de sua procedência hegeliana. Além disso, não trata separadamente a economia, a história e asociologia, senão que as conjuga e as subordina à sua visão do conjunto. Para Marx não teria cabimento considerar no homem o econômico, o histórico ou o sociológico, fora duma perspectiva totalizante. (Graças a êste método, que era o da Escola Histórica e o de todos os grandes sistemas alemães, devemos o não ter-se a história tornado uma simples enumeração cronológica de fatps; não ter a economia sobrevivido como formulário de leis "racionais", desligadas do espaço e do tempo; não ter a sociologia degenerado inteiramente na coleta dos fatos amorfos e das monografias sociográficas, que nada significam fora da visão global que lhes dá conteúdo e forma.) Ao marxismo devemos por isso largamente a manutenção das relações que unem a história e a sociologia. Devemos também, em parte, a formação do método sociológico chamado "tipologia gloval", ou seja, a sociologia compreendida como ciência dos grandes sistemas sociais. Max Weber, fundador principal da tipologia sociológica, não procede só da Escola Histórica, mas também do marxismo.

Pelas mesmas razões, o materialismo de Marx é sui generis; pretende estar em oposição ao idealismo, porém atribui à matéria o princípio dinâmico do movimento dialético, que os idealistas punham no Espírito Absoluto, ou na Idéia Absoluta. è uma derivação do empirismo e do sensualismo, dos quais tira suas afirmações materialistas; reveste porém essas afirmações das categorias da espeiência filosófica alemã. A matéria, para Marx e Engels, não é o que os fisicistas da época consideravam como tal, e sim o conjunto das relações do homem com a natureza e a sociedade; é a totalidade das sensações que formam um jôgo ativo - dialético - entre os diversos ingredientes da sociedade e entre esta e a natureza: para o marxismo, tudo é resultado da experiência sensível, desde os primeiros movimentos físicos do homem até os graus mais elevados da sua consciência, de sua religião e de sua filosofia. Como para todos os sensualistas, também para Marx não há nada mais do que o reino da experiência sensível. (Como se soubessem o que é o corpo, o que são os sentidos e o que é a natureza, os marxistas nos ensinam que tudo não passa dum jôgo dialético de sensações entre o homem e a natureza).

Dialético, materialista e ateu, o marxismo consegue ser uma construção unitária, da qual dizia o comunista Karl Kautsky, que tinha assimilado a experiência econômica inglêsa, a experiência política francesa e a experiência filosófica alemã. De fato, graças à fusão dêsses três elementos e ao seu caráter profético, o marxismo quer ser uma filosofia total do mundo; quer ser a palavra dialética da verdade, o método infalível, e a mensagem suprema da libertação do homem. Marx denuncia tôdas as filosofias anteriores, como alienações e mistificações, inclusive as filosofias materialistas que o precederam; denuncia tôdas as religiões, todos os Estados, as instituições jurídicas, os regimes sociais e econômicos como testemunhos da alienação, da mistificação e da infelicidade do homem. O marxismo se propõe a salvar o homem dilacerado por todo o processo histórico.

Em vários tópicos de sua obra O Capital, Marx enunciou a teoria da última grande catástrofe da histórica, que há de encerrar a história, e que é a catástrofe do capitalismo (por exemplo, no Vol. III, págs. 203 1 205, e em outros tópicos; tradução francesa de Roy, Éd. Sociales, 1950). Quem quer que leia essa poderosa obra, há de encontrar, depois de longos capítulos eruditíssimos e áridos, momentos duma eloqüência e duma grandeza que lembram os profetas bíblicos. Segundo Marx, o capitalismo, que levou a luta de classes ao ponto extremo, desenvolve suas contradições internas até o amadurecimento final do regime burguês, quando então o processo se resolverá na vitória fatal do proletariado e na aparição da sociedade sem classes. Esta profecia está fundad no materialismo histórico, invoca para si um fundamento científico: nasce ùnicamente do exame das leis, ou supostas leis internas do capitalismo, e das suas contradições. O Manifesto Comunista esclarece que, as mesmas armas de que a burguesia se serviu para abater o sistema feudal se voltam agora contra a burguesia. A burguesia, segundo o Manifesto, não se contentou com forjar apenas as armas que a liqüidarão; produziu também os homens que se servirão dessas armas, os operários modernos, os proletários: e o irônico é que a burguesia, justamente por ter criado um contexto social, de que o proletariado é parte integrante, se apresenta, contra si mesma, como classe revolucionária por excelência; depois do fim da burguesia não pode haver outro regime senão o comunismo. A burguesia, segundo Marx e Engels, teve grande mérito de facilitar a revolução internacional, porque é uma classe cosmopolita, que engendra, como contradição interna, um proletariado, também cosmopolita. Burguesia e proletariado, em suma, são classes anti-nacionais; hostis uma à outra, fazem parte do mesmo processo. O processo se põe como afirmação (burguesia) e como negação (proletariado), porque, como ensinava Hegel, cuja Fenomenologia do Espírito Marx transpõe para o materialismo histórico, a realidade do senhor é o escravo, e a realidade do escravo é o senhor. - Dialèticamente, a burguesia gerou o proletariado que a destruirá; mas êsse proletariado, se bem inter´retamos Marx, não é uma simples antíteses da burguesia; sua originalidade, segundo Marx, e o motivo pelo qual essa classe é vista como portadora da revolução total está no seguinte: enquanto nas épocas anteriores as classes dominantes se sucediam no poder, cada qual procurava imprimir à sociedade inteira os seus caracteres próprios, sua visão do mundo, seu estilo de existência. O que era de interêsse da classe dominante se punha nas ideologias como lei eterna, como ordem natural, como princípio divino: foi assim que os economistas clássicos tomaram a ordem burguesa como a ordem definitiva, a mlehor das ordens possíveis; o estilo burguês de vida se tinha tornado algo definitivo, como em outros tempos o estilo aristocrático. Mas oproletariado tem de original, segundo o marxismo, não ser uma classe como as demais, que no passado lutaram pelo poder: não pode nem mesmo ser chamado propriamente de classe; êle não é nada, não tem nada; não tem modo de existência particular; é a negação de tudo quanto já foi categoria histórica, de tudo quanto já foi classe no sentido próprio do têrmo. É o anonimato absoluto, cujo caráter internacional tem como denominador comum se a massa dos oprimidos, dos miseráveis, dos que não têm, nem são nada. Sendo a negação de tudo, o proletariado não pode, como as antigas classes dominantes, querer impor um estilo de vida, que não possui. Por isso, o advento fatal do proletariado, previsto por Marx (fatal, porque dialèticamente inevitável), significará a destruição de tudo quanto existiu anteriormente, de todos os modelos de vida, de tôdas as formas de apropriação da riqueza, de tôdas as garantias de xistência individual. É o estabelecimento, dentro de certo prazo, do coletivismo absoluto. Sendo o proletariado a classe mais baixa das sociedades atuais (está quase ao nível do subterrâneo social chamado Lumpenproletariat), quando êle se levantar, não poderá deixar de abater tudo quanto está acima de si. E, segundo a dialética marxista, não depende da vontade de ninguém impedir essa revolução total: porque a contradição burguesia versus proletariado há de chegar a um ponto em que o capitalismo não poderá sequer manter o proletariado como classe oprimida; em todos os tempos passados, ensinam Marx e Engels, os senhores mantiveram os escravos, pelo menos ao nível da subsistência. Mas o capitalismo tem tais leis internas de acumulação e concentração do capital (longamente estudadas por Marx no fim da L. 1º d'O Capital), que farão com que o proletariado desça cada vez mais na escala social; segundo o Manifesto, a pauperização gradual tornará completamente impossível a subsistência do proletariado no regime capitalista de produção; e nesse dia, a revolução se derá por si mesma.

Acabamos de resumir a profecia segundo a qual o marxismo decreta o fim do regime capitalista: esta profecia decorre, para Marx, duma Lei inexorável, uma lei histórica; ela se realizará de qualquer modo, em função do movimento dialético. Marx e Engels são profetas complexos: concitam o proletariado internacional à luta contra a burguesia e mostram, ao mesmo tempo, que a vitória do proletariado sôbre a burguesia é tão certa e tão necessária quanto necessária e certa foi a vitória da burguesia sôbre a ordem feudal. Não se trata, no marxismo, duma reedição dos profetas dp socialismo sentimental que andavam a procurar idealmente qual seria a melhor forma de sociedade possível; de que modo se poderia estabelecer a harmonia social; como se faria com que o patrão e o operário se entendessem; como abolir a propriedade privada ou tornar proprietários todos os cidadãos, etc. Marx, com o senso crítico dos discípulos de Hegel, ridicularizou todos os socialismos anteriores como formas de frustração e alienação; são socialismos nos quais a classe operária não tomou ainda consciência de sua própria real; representam um momento histórico em que a consciência proletária não está ainda madura; êste momento engendra teorias ridículas, segundo o marxismo, de acôrdo com as quais o problema não seria um problema histórico, e sim uma questão de organizar a sociedade dêste ou daquele modo: mesmo Proudhon, com seu livro Qu'est-ce que la propriété?, no qual responde que a propriedade é um roubo, la proprieté est un vol, foi completamente desmoralizado por Marx. E por quê? Porque, no marxismo, não se trata de pensar ou imaginar a melhor ordem social possível, e sim de descobrir as leis internas, imanentes, do movimento histórico, denunciar suas contradições e descobrir o que fatalmente se dará. Graças a este método dialético, que descobre as leis internas do movimento histórico, Marxs, Engels e os marxistas puderam limpar o caminho de todas os demais socialismo e materialismos, e apresentar o seu próprio socialismo cmo "socialismo científico". O fim da burguesia e a catástrofe do capitalismo podiam ser deduzidos já da Fenomenologia do Espírito de Hegel, onde se encontra a famosa passagem dialética do Senhor e do Escravo: há um momento, em Hegel, em que o Senhor se torna o escravo do Escravo, e o Escravo se torna o senhor do Senhor: ambos fazme parte de um só contexto, no qual cada Têrmo se torna o seu contrário. Só que o proletário, para Marx, não é mais o simples Escravo que se tornará o senhor do Senhor; é algo mais: é a inovação absoltuta, a reconciliação definitiva, o portador messiânico da salvação. Assim, no marxismo, todo o processo histórico terminará com a vitória do proletariado.

BARBUY, Heraldo. Marxismo e Religião. São Paulo: Dominus, 1963. Transcrito das páginas 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11. Foi conservada a grafia do original.

* Filósofo. Autor do importantíssimo "O Problema do Ser e Outros Ensaios".

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Marx, um Saduceu

Trechos de LA AGONÍA DEL CRISTIANISMO

Miguel de Unamuno*

La inmortalidad del alma es algo espiritual, algo social. El que se hace un alma, el que deja una obra, vive en ella y con ella en los demás hombres, en la humanidad, tanto cuanto ésta viva. Es viver en la historia.
Y, sin embargo, el pueblo de los fariseos donde nació la fe en la resurreción de la carne, esperaba la vida social, la vida histórica, la vida del pueblo. Como que la verdadera deidad de los judíos no es Jehová, sino es el pueblo mismo judío. Para los judíos saduceos racionalistas, el Mesías es el pueblo mismo judío, el pueblo escogido. Y creen en su inmortalidad. De onde la preocupación judaica de propagarse físicamente, de tener muchos hijos, de llenar la tierra con ellos; su preocupación por el patriarcado.
Y su preocupación por la prole. Y de aquí que un judío, Carlos Marx, haya pretendidohacer la filosofía del proletariado y haya especulado sobre la ley de Malthus, un pastor protestante. Los judíos saduceos, materialistas, buscan la resurrección de la carne en los hijos. Y en el dinero, claro... (...).
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Habría que distinguir, ante todo, entre la realidad y la personalidad del sujeto histórico. Realidad deriva de res (cosa) y personalidad de persona. El judío saduceo Carlos Marx creía que son las cosas las que hacen y llevan a los hombres, y de aquí su concepción materialista de la historia, su materialismo histórico - que podríamos llamar realismo -; pero los que queremos creer que son los hombres, que son las personas, los que hacen y llevan a las cosas, alimentamos, con duda y en agonía, la fe en la concepción histórica de la historia, en la concepción personalista o espiritualista.

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(...) La historia, por otra parte, es realidad, tanto o más que la naturaleza. La persona es cosa, porque cosa deriva de causa. Yhasta narrando historia se hace historia. Las doctrinas de Carlos Marx, el judío saduceo que creía que las cosas hacen a los hombres, ha producido cosas. Entre otras, la actual revolución rusa. Por lo cual anduvo mucho más cerca da realidad histórica Lenin, cuando al decirle de algo que reñía con la realidad replica: "Tanto peor para la realidad!" Si bien tomó esto de Hegel.
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A todo esto nos dicen que desaparecerán juntos el cristianismo y la civilación occidental o grecorromana y que vendrá por el camino de Rusia y del bolchevismo otra civilización o, como quiera llamársela, una civilización asiática, oriental, de raíces budistas, una civilización comunista. Porque el cristianismo es el individualismo radical. Y, sin embargo, el verdadero padre del sentimiento nihilista ruso es Dostoyevski, un cristiano desesperado, un cristiano en agonía.
Mas aquí tropezamos con que no hay conceptos más contradictorios en sí mismos, que más se presten a aplicaciones contradictorias, que los conceptos de individualismo y comunismo, así como los de anarquismo y socialismo. Es absolutamente imposible poner nada en claro con ellos. Y los que con esos conceptos creen ver claro son espíritus oscuros. Qué no haría la terrible dialéctica agonica de San Pablo con esos conceptos!
Como la individualidad es lo más universal, así no cabe entenderse en este terreno.
Los anarquistas, si quieren viver, tienen que fundar un Estado. Y los comunistas tienen que apoyarse en la libertad individual.
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Y muchos creen que nace una nueva religióm, una religión de origen judaico y a la vez tártaro: el bolchevismo. Una religión cuyos dos profetas son Carlos Marx y Dostoyevsky. (...).
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UNAMUNO, Miguel. La Agonía del Cristianismo. Madrid: Alianza Editorial, 1996. Transcrito das páginas 40, 41, 44, 45, 79, 80, 109 e 110. O título da Postagem é nosso, porém, inspirado no Texto.

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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

China: Um Século de Comunismo.

O século XX foi cruel com o povo chinês. Tudo começou com o colapso em 1911 da última dinastia imperial, depois de décadas de corrupção, o governo inepto e desintegração social. A partir dos destroços do império, os senhores da guerra provincial lutava pelo poder e lucro à custa do povo.

O Ocidente exigiu uma "Porta Aberta" para a China para garantir o acesso livre para o comércio europeu e norte-americanos nos mercados da China, independentemente de qual senhor da guerra foi o responsável, ou onde. O Japão viu-se como o salvador dos seus antigos origens culturais (e os seus mercados lucrativos) movendo no vácuo do poder da China para comandá-la pela força das armas - e, no processo, para manter fora os ocidentais. Nacionalistas chineses queriam unir a nação e deitar fora os estrangeiros.

As origens do comunismo chinês

O pequeno Partido Comunista Chinês, uma criação de Moscou, proclamou que os pobres do país devem se unir e destruir os ricos. Em 1923, o Comintern, em Moscou ordenou a 420 membros do PCC na China - em sua maioria sindicalistas famoso por protestos violentos em cidades do interior da China - para se juntar Partido Nacionalista da China, se um partido político de organização leninista, se não a ideologia.

Sob a égide dos nacionalistas, o PCC prosperaram, recrutava secretamente mais de 57.000 membros até à Primavera de 1927, um dado que alarmou o chefe Nacionalista, de Chiang Kai-shek, que ele mesmo estava planejando uma campanha militar contra os senhores da guerra da China e se unir a China como uma poder socialista. Em maio daquele ano, Chiang esmagado os comunistas em Xangai, matando milhares e enviar a liderança do PCC para se esconder. Mao, entretanto, escapou do expurgo - ele tinha vindo a organizar os camponeses em zonas montanhosas do sudeste da China e comandou a única força armada séria sob controle do PCC - acabou liquidando 4.400 combatentes PCC de lealdade duvidosa (o chamado "Anti-
Bolcheviques ") em Futian, Jiangxi, em dezembro de 1930. uma violência se tornou um marco da teoria política de Mao - afinal, o presidente declarou, "A revolução não é um jantar. . . é um ato de violência pelo qual uma classe derruba outra. " 2

Nos próximos cinco anos, quase rodeado pelos exércitos de Chiang em cinco "campanhas de cerco", o núcleo de as forças de Mao finalmente escapou a destruição, em 1935, fugindo no lendário (se não totalmente mítico) "Longa Marcha" oeste primeiro, depois para o norte, para o santuário perto controlada pelos soviéticos de Deserto de Gobi. Em 1937, o Japão, que tinha Manchúria ocupada em 1932 e formou alianças com vários chineses caudilhos provinciais, atacaram as tropas leais a Chiang na Ponte Marco Polo, perto de Pequim (instigado, dizem alguns, pelo PCC), desviando assim o Nacionalista de campanha de distância dos comunistas escapar. 3

Guerra Civil da China 1945-1949

Para a próxima década, até o final da Segunda Guerra Mundial, em geral livres da ameaça de Chiang, os comunistas de Mao regido suas áreas de base e uma população de várias dezenas de milhões com uma combinação de populismo misturado com a violência contra as "classes inimigas" (proprietários, pequena burguesia e afins). Mao lembrou que, sem o alívio oferecido pela invasão japonesa, os comunistas de Mao provavelmente teria sido derrotado:

"No passado, o Japão atacou a China, e ocuparam a maior parte da China:. Existem hoje alguns representantes da classe capitalista japonês que nos vêem e dizem que estão profundamente arrependido, que no passado tinha agredido a todos vocês. Nós, eu disse: Não , se não fosse por sua agressão e sua ocupação da maior parte da China;. poderíamos não ter sido vitorioso sua agressão suscitou o chinês povo inteiro a se levantar e se opor-lo melhor. Foi só porque o Japão é de ocupação do parte da China que o povo chinês, por conseguinte, todos se levantaram. " 4

Não foi à toa que o exército de Mao resolutamente evitar a luta principal contra o Japão na II Guerra Mundial. 5 Eles estavam bem posicionados em unidades guerrilheiras grandes em toda a zona rural ocupada Manchúria japoneses e norte da China, onde permaneceram fora do caminho das tropas regulares japonês.

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Comunismo cubano. Parte 3.

Fidel e Che

O Comunismo cubano também é lembrada por sua defesa agressiva e de apoio da revolução anti-imperialista internacional. A ascensão turbulenta dos movimentos de libertação na África e Ásia e da emergência do Terceiro Mundo, encontrou adeptos prontos em Havana. Fidel enviou dezenas de milhares de tropas cubanas para lutar em Angola, Etiópia, Moçambique e no Iêmen na década de 1970 e 1980. apoio de Fidel para sandinista da Nicarágua a Frente de Libertação e movimentos de guerrilha em outro lugar na América Central convulsionada região e contribuiu para a morte de dezenas de milhares.

Enquanto a queda do Muro de Berlim eo desmembramento da União Soviética, fez soar o dobre de finados do comunismo na Europa Central e Oriental, Castro nadou firmemente contra a maré histórica. Para salvar comunismo cubano, Fidel iniciou o "período especial". A nova Constituição de 1992 permitiu uma certa flexibilidade sobre a liberdade de culto e de exploração da propriedade, mas reconheceu apenas uma parte, manteve a mídia nas mãos do Estado, e atribuído a cidadãos cubanos responsabilidade de trabalhar para a criação de uma "sociedade socialista".

políticas econômicas de Cuba evoluiu em uma tentativa desesperada de evitar o colapso, obter divisas estrangeiras, atrair investimento estrangeiro e descobrir novos exportações com valor agregado. Um sector do turismo sob a estrita supervisão de militares cubanos atraiu os canadenses e europeus para as praias de Cuba.

Com a chegada do turismo, no entanto, vieram as mudanças quase em sintonia com os ideais do comunismo cubano - "apartheid" económico prostituição, turismo sexual e corrupção. economia açucareira de Cuba em grande parte desaparecido. Falta de câmbio para máquinas agrícolas e fertilizantes, a agricultura cubana voltou-se para os bois para arar suas terras.
Uma vez que o dólar dos EUA foi autorizada legalmente a circular, Cuba recorreu a um sistema de dupla moeda. Dólar por conta de outrem viviam bem, enquanto a maioria dos cubanos sobrevivem com cartões de racionamento. Os mercados negros e corrupção floresceu como ressentimentos cresceu. Os líderes de Cuba têm temporizado em permitir que os centros de lucro independente de como restaurantes casa, táxis independentes e pequenas propriedades privadas de existir.

Após 10 anos de reformas modestas, o comunismo de Cuba não poderia repor os níveis de bem-estar econômico desfrutado no final de 1980. O salário médio de um cubano é inferior a US $ 25 por mês EUA. Mais de 80% do alimento de Cuba são importados. O acesso aos serviços sociais e de saúde sofreu. Ziguezagues na política econômica eo medo da expansão dos interesses privados junto com profunda desconfiança de empresa individual enfraqueceram o impacto das modestas reformas econômicas.

Relações com os EUA dificilmente melhorou durante os anos 1990 e 2000. Incidentes como o afundamento deliberado de uma balsa de Cuba em 1994, afogando 32, de 1996 shoot-down de dois aviões desarmados pertencentes aos Irmãos para o Resgate, e da repressão de 2003 contra ativistas de direitos humanos lembrou os cidadãos dos EUA em Cuba, que tem sempre sob a de um líder não eleito insensivelmente indiferente aos custos humanos e as consequências de seu governo.

Em fevereiro de 1994, Fidel recebeu uma jovem coronel venezuelano que foi o arquiteto de um fracassado golpe em Caracas. Fidel teve a visão de levar o oficial venezuelana sob sua asa. presidente eleito da Venezuela em 1998, Hugo Chávez, Fidel adotou como uma figura paterna, dando bilhões Cuba em petróleo venezuelano barato e uma salvação econômica.

Em 2009, em meio a incerteza econômica muitos em Cuba e na América Latina deixou sentir que a história está novamente em marcha e favorecer um retorno às idéias revolucionárias de Fidel Castro para lutar contra a globalização, a igualdade de antecedência, a justiça social eo fim do "capitalismo selvagem." Elementos-chave da marca de Cuba do comunismo - o nacionalismo, o anti-americanismo, o controle estatal da economia, e os limites das liberdades individuais e direitos - constitui a base de Chávez "Revolução Bolivariana" e os planos para o "socialismo do século 21."

Em julho de 2006, após a cirurgia, um Fidel gravemente enfraquecida rendeu autoridade temporária do governo para o irmão, Raúl, em seguida, o ministro de 75 anos da Defesa. Em 24 de fevereiro de 2008, Raúl tornou-se presidente do Conselho de Estado, enquanto Fidel manteve o cargo de secretário-geral do Partido Comunista Cubano. A linha-dura comunista de 77 anos, José Ramón Machado Ventura, foi o próximo na linha de sucessão política. Raúl introduziu modestas possibilidades económicas e permitiu que alguns incentivos privados para amparar a queda da produção agrícola.

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Comunismo cubano. Parte 2.

Para tentar sair da ilha sem permissão do governo tornou-se uma ofensa criminal. No entanto uma diáspora massiva de cubanos estava em andamento em 1960 para o benefício de os EUA Estima-se que mais cubanos foram mortos por compatriotas quando tentava fugir do que o número de alemães mortos pelos guardas de fronteira da Alemanha Oriental lotação do Muro de Berlim.

Embora Castro prometeu eleições democráticas, nenhum deles foi detido. A liberdade de imprensa foi amordaçada, a independência judicial foi perdido. Nacionalização e confisco de bens estrangeiros e de capital nacional passou a riqueza eo poder da cidade e da classe média para os camponeses ea classe trabalhadora. As reformas agrária orientada grandes propriedades privadas e estrangeiras, abrindo o caminho para a criação de cooperativas. Estado de planejamento e controle burocrático tornou-se onipresente em todos os aspectos da vida econômica.

Partindo de uma posição relativamente favorecidos, a revolução cubana procurou combater o analfabetismo, ampliar a cobertura de cuidados de saúde e reduzir extrema carência. O debate é fundamental para este dia centra-se sobre os custos terríveis pago no cerceamento das liberdades individuais e à arregimentação de vida diária, especialmente quando se recorda que em 1959 Cuba ficou em um par económicas com Portugal ou Espanha.

As aspirações utópicas da revolução cubana reflete a promessa de criar uma sociedade mais justa na terra e criar o "Che" Guevara chamado Homem Novo, uma pessoa politicamente consciente livre da mácula do materialismo burguês e ambição pessoal. A política externa colocaria Cuba a serviço do anti-imperialismo e anti-americanismo no mundo todo, o que significou uma colaboração estreita com a liderança do Kremlin. Embora os especialistas quibbled se o socialismo ou o comunismo era praticada na ilha, Fidel não deixou dúvidas de que ele estava comprometido com a mesma trilha brilhou por Lenin, Stalin e Mao.

Com os EUA sempre apenas no horizonte, Fidel apostou na substituição de vínculos com os EUA com um novo protetor de geopolítica, a União Soviética. Em fevereiro de 1960, Cuba ea União Soviética assinaram um contrato multi-ano para a compra de açúcar cubano e maciça de crédito. Nas próximas duas décadas, a União Soviética formadores e equipamentos militares convertidos militar de Cuba em uma formidável força expedicionária. Dependência econômica sobre os EUA produziram de vassalagem econômica à União Soviética.

Em 1961, os EUA apoiaram uma tentativa malfadada de exilados cubanos para derrubar o regime de Fidel Castro nova. A Baía dos Porcos foi um fiasco de política externa para o presidente John F. Kennedy e Fidel permitiu a reprimir qualquer oposição interna. Doravante, o medo de invasão e de oposição ao comunismo cubano equiparando com os atos de traição eram armas indispensáveis no arsenal de políticas de Castro. Eles permanecem até hoje. Em 01 de maio de 1960, Fidel proclamou Cuba um estado socialista, menos de um ano depois, ele jurou fidelidade ao marxismo-leninismo, para sempre.

Sob Premier Nikita Khrushchev, os soviéticos em 1962, apostou em uma mudança na correlação de forças internacionais que tentavam estacionar mísseis nucleares e 22.000 soldados russos em Cuba. A crise dos mísseis de outubro de 1962 realizados os EUA ea União Soviética à beira de um conflito nuclear. Fidel pediu um ataque preventivo contra os EUA e anunciou que estava pronto a sacrificar Cuba para o triunfo do socialismo mundial. Kruchev não dar uma chance para Fidel nuclear auto-imolação. O acordo EUA-URSS resultou na retirada dos mísseis soviéticos em troca de uma promessa dos EUA de não invadir Cuba.

Enquanto seu estilo mistura elementos de liderança do nacionalismo, a utopia, e do anti-americanismo, Fidel construiu uma ditadura leninista-estilo. Os pilares centrais institucionais incluem o Partido Comunista Cubano, que serve como a vanguarda do povo, o cubano Forças Armadas Revolucionárias, que incorporam um compromisso de defender e promover a revolução, e uma inteligência de primeira classe e serviço de segurança capaz de proteger a liderança da todos os inimigos e desentocar qualquer oposição organizada. As organizações de massas, como os Comitês de Defesa da Revolução (CDR) serviram como condutos para a liderança top-down e um meio para preservar a consciência revolucionária nas massas.

Durante décadas, Fidel dependia fortemente sobre a criação de condições de escravidão psicológica, onde os maiores valores sociais são termos políticos, a fidelidade ao sistema, a negação do individualismo, e pela rejeição do pensamento crítico ou independente.

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Comunismo cubano

Autor: Ray Walser, Ph.D. Ray Walser, Ph.D. é Senior Analista de Política da América Latina para o Douglas e Allison Sarah Centro de Estudos de Política Externa, uma divisão da Kathryn e Shelby Cullom Davis Instituto de Estudos Internacionais na Fundação Heritage.

O n 01 de janeiro de 1959, uma combinação de resistência popular e ações militares forçaram um ditador cubano impopular para fugir da ilha. Os cubanos estavam esperançosos de volta para o governo constitucional, prosperidade e uma liberdade maior. Com ironia terrível, o povo cubano abriu a porta a uma ditadura ea imposição do comunismo totalitário que poucos poderiam ter imaginado que acolheram Fidel Castro e sua força de guerrilha como libertadores nacionais e arautos da esperança.

proximidade de Cuba para os EUA desde a década de 1850 há muito tempo exerceu uma grande influência psicológica sobre o desenvolvimento da política nacional de Cuba. Independência da Espanha chegou atrasado a Cuba e exigiram a intervenção militar dos EUA na guerra hispano-americana se dissociou da Espanha sobre a ilha.

De 1898 até a década de 1930, os EUA, para o desconforto dos nacionalistas de espírito independente de Cuba, exercia um controlo político e económico forte sobre Havana. a economia de Cuba - fortemente dependentes do açúcar, as empresas estrangeiras eo turismo - está intimamente ligada ao mercado dos EUA. Experimentos em democracia em Cuba se deterioraram em ditaduras como a de Gerardo Machado (1925-1933) e de Fulgencio Batista (1952-1959). Os cubanos tendem a culpar os EUA pelos fracassos de sua democracia e para os EUA vontade de "preferir" a estabilidade de um homem forte sobre a desordem ea incerteza da democracia. No entanto, em 1959, Cuba foi um dos melhores educados da América Latina, a maioria das nações prósperas.

Crédito para o sucesso do movimento revolucionário e construção do comunismo cubano Fidel pertence a Alejandro Castro Ruz. Filho de um imigrante espanhol que possuía 10 mil hectares e 500 empregados, Castro nasceu em 1926 e foi educado em escolas de elite de Cuba. Como estudante de direito em 1940, Fidel demonstrou um intelecto inquieto juntamente com os instintos de um estrategista e um lutador de rua. Em uma idade adiantada, descobriu a política radical ea utilidade da violência política.

Em 26 de julho de 1952, Fidel ajudou a liderar um assalto sangrento vencida as tropas de Batista garrisoned no Quartel de Moncada, em Santiago. Capturado depois do ataque, Fidel Castro converteu o julgamento em uma vitória de propaganda. Após menos de dois anos de prisão, Castro recebeu uma anistia e viajou para o México, onde recrutou um pequeno exército revolucionário. Os membros fundadores incluídos irmão Raul (b. 1931) eo médico argentino Ernesto "Che" Guevara (1928-1967). O grupo de guerrilheiros desembarcaram em Cuba no iate Granma, em dezembro de 1956. Depois de vários confrontos sangrentos um punhado de sobreviventes desapareceu na Serra Maestra.

Como muitos outros líderes comunistas, um Castro implacável, mas pragmático definido como seu principal objetivo a derrubada do regime de Batista ea tomada do poder pelas armas. Deixando de lado as divisões sobre a ideologia, ele forjou alianças com grandes partidos da oposição histórica, o trabalho organizado e de elementos radicais nas cidades.

A imprensa muitas vezes retratado Fidel e sua banda de jovens idealistas lutando contra uma tirania, corrupção impopular. Castro prometeu "uma Cuba democrática", a restauração da Constituição cubana, as eleições livres, e alegou porto "sem animosidade contra os EUA" Uma imagem positiva dos rebeldes juntamente com repugnância para os métodos de Batista, braço-forte e levaram os EUA a impor uma embargo de armas contra o regime de Batista.

Ao final de 1958, o governo Batista começou a amassar. Na véspera de Ano Novo, Batista fugiu para a República Dominicana. Em 09 de janeiro de 1959, Fidel Castro chegou a Havana para aclamar tumultuada. Dentro de semanas, Castro manobras instaurado contra liberais e democratas, rompendo alianças e acordos de partilha de poder para consolidar o poder pessoal e definir Cuba no caminho para a ditadura comunista.

Atritos rapidamente se desenvolveu entre os EUA eo Fidel. Os EUA desafiou o uso de resumo "tribunais populares" instância e pelotões de fuzilamento que executou centenas de ex-funcionários e soldados de Batista. Fidel defendeu a "justiça revolucionária", explicando que a condenação moral tinha substituído preceitos legais como razão de orientação. Um sistema de prisões expandido como Fidel assumiu antigas prisões de Batista e construiu novos. Milhares passaram para Fidel "Gulag tropical." Nos próximos anos, milhões de cubanos acreditavam ser preso em uma imensa prisão a céu aberto.

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